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100 Borboletas no estômago

100 Borboletas no estômago

Dom | 22.11.20

Natal Everywhere

Tânia Garcia

Todos os anos chega a esta altura e o jingle bells que há em nós solta a franga como se não houvesse amanhã e invade as casas portuguesas.
Este ano a loucura começou cedo confesso, sim que eu bem vejo o que andam a fazer desde Outubro a montar pinheiros atrás de pinheiros. 🤦‍♀️
Adiante... não obstante eu já ter um odiozinho de estimação por esta época, conhecido por vós que eu cá gosto de expressar o que gosto e o que não gosto para não haver mal entendidos, portanto como estava a dizer, além de não compactuar com o holly christmas, tenho trauma imenso das decorações que invadem as redes sociais nesta época.
O meu TOC lança-se numa cruzada que até transpiro debaixo das mamas, só para vocês verem como me sinto.
Atão passo a explicar os erros mais comuns que encontro e me deixam quase as unhas em sabugo.

 

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Árvore em que claramente a dona da casa tem fobia a pinheiros e vai daí foram as bolas e as fitas de arremesso.
Ah e as bolas grandes em cima e as pequenas na parte de baixo?
Até se me encaracolam os dedos dos pés.

 

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Árvores brancas com luzes amarelas e fitas brancas. Esta é a Árvore do Yeti.

 

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Hummmmm.... não vale a pena comentar né?
Eu juro que isto não foi tirado da Crinabel.


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A árvore feita no pote das cinzas da minha avó.
Paz à sua alma.
Da árvore é claro!


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Esta foi feita a seguir ao finados, calhando não ter sido possível visitar a quinta das tabuletas, sobrou imensas flores....
E em tempo de pandemia aproveita-se tudo que não sabemos como será daqui para a frente.


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Esta está montada assim desde 1920, é tradição não desmontar, nem limpar. Aquilo são teias de aranha.
Mas o menino Jesus está mais iluminado que muitas cabeças que votam no Chega.


FB_IMG_1606084232914.jpgEsta é a tendência 2020 após o açambarcamento de papel higiénico.

E podia ficar aqui até amanhã,  mas o meu nível de ansiedade não me permite estes excessos.
Portanto tenham juizinho nessas cabecinhas e consultem os sites de decorações para aprenderem o básico,  só o básico vá , também,  quer dizer uma pessoa nem está a pedir muitooooo.

Até amanhã pessoas e comportem-se que ainda falta para o homem das barbas brancas aparecer.
As únicas ancas a abanar serão as vossas se continuarem com o cú alapado, nos confinamentos obrigatórios,  a mamar fatias paridas, sonhos, azevias e essas gorduras todas.
Protejam-se e fechem a matraca.
🍀❤🎄

Dom | 15.11.20

3...2....1 contagem decrescente para qualquer coisa positiva em 2020

Tânia Garcia

Não sou grande fã do Natal. 

Confesso que o tolero por causa dos miúdos. 

O homem das barbas brancas ainda habita cá em casa, pelo espírito de criança do mais novo. 

Mas há tradições que continuo a seguir,  como a dar continuidade ao que me foi ensinado e cabe-nos agora a nós passar às futuras gerações. 

É tempo de família e de melancolia, daquelas memórias que são tão boas que doem e de dor já eu ando cansada. 

Mas confesso que os miúdos estão a precisar de ocupar a cabeça e eu também.

Este ano o Natal é quase como um analgésico, para nos aliviar desta nuvem negra que paira sobre nós. 

Assim sendo, partilho convosco um bocadinho do que já foi feito.

A árvore? Como manda a tradição cá em casa é só decorada dia 01, com os miúdos a colocam a estrela mais brilhante no topo. 

Até amanhã 🍀❤

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Qua | 04.11.20

Back to basics

Tânia Garcia

Tenho cá para mim que o meu sorriso hoje em dia é tão camuflado como quem sorri de máscara.
Não tenho tido motivos para sorrir, mas a vida também é feita de baixos.
Nem sempre estamos no cume da montanha a observar a vida.
Há também vida nos vales.
E pode ser surpreendemente agradável se soubermos aprender a viver lá.
Não sou pessoa do dark side da existência, sou mais daquelas enjoativas, que vê sempre algo de bom em tudo e que tenta tirar uma lição positiva dos acontecimentos.
Não baixo os braços e arregaço as mangas e, com um medo que quase me paralisa, ponho um sorriso no rosto e continuo a caminhar.
As baixas só são contadas no fim da guerra.
E a minha batalha ainda agora começou.
Sei que sou priveligiada por ter um núcleo de pessoas que posso chamar "família" que me amparam na transparência.
Mesmo quando não as chateio com os meus dramas sociais, sinto os braços lá.
Invisíveis, mas acolhedores.
Tenho também a mulher que me tornei, qual Deusa da consciência, que me está sempre a confortar e a dar na cabeça.
A minha maior crítica sou eu.
Mas também sou a minha melhor amiga.
E neste exercício de mente, sigo a vida em frente.
Se tenho medo do que virá?
Tenho mais medo de ficar presa ao que passou.
Coragem e um copo de vinho para todos. ❤🍷

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